
Um briefing é um documento que contém as informações necessárias para que um designer gráfico possa realizar um trabalho de forma eficiente e satisfatória. Um bom briefing deve ser claro, objetivo, completo e coerente, e deve abordar informações importantes que permitem que ele entenda o contexto, o escopo e o feedback do projeto que você deseja realizar. Veja a seguir:
1. Contexto do projeto
O contexto do projeto é o conjunto de informações que situam o designer sobre o objetivo, o público-alvo, o mercado, os concorrentes, os diferenciais, as referências, as restrições e os prazos do trabalho a ser realizado. Essas informações são importantes para que o profissional possa criar uma solução gráfica adequada ao seu propósito, ao seu público e ao seu mercado.
2. Escopo do projeto
O escopo do projeto é o conjunto de informações que definem as entregas esperadas, os formatos, as dimensões, os textos, as cores, as fontes, os estilos, os elementos gráficos e os recursos visuais que devem ser utilizados ou evitados. Essas informações são importantes para que o designer gráfico possa planejar e executar o trabalho de acordo com as suas especificações e expectativas.
3. Feedback do projeto
O feedback do projeto é o conjunto de informações que estabelecem como será feita a comunicação entre você e o designer gráfico, sobre as revisões, sobre critérios de avaliação e aprovação e como serão resolvidos os possíveis problemas ou imprevistos. Essas informações são importantes para que o designer possa ajustar e aperfeiçoar o trabalho de acordo com os seus feedbacks e necessidades.
Fornecendo essas informações de forma clara, objetiva, completa e coerente, você poderá fazer um briefing eficiente e adequado para o profissional, que poderá realizar um trabalho de qualidade, que atenda às suas expectativas e necessidades. Lembre-se de que um briefing bem feito é essencial para estabelecer uma boa relação entre você e o profissional, diminuindo os retrabalhos, atrasos ou insatisfações.
O que se deve evitar em um briefing?
Muitas vezes os briefings são mal elaborados, incompletos ou inconsistentes, o que pode comprometer o resultado do trabalho. Por isso, é importante saber o que se deve evitar em um briefing, para não gerar confusão, retrabalho ou insatisfação. A seguir, listamos alguns dos principais erros que devem ser evitados em um briefing:
Ser vago ou genérico:
Um briefing deve ser específico e detalhado, sem deixar margem para interpretações ambíguas ou dúvidas. Evite usar termos como “bonito”, “moderno“, “criativo“, “inovador” ou “impactante” sem explicar o que eles significam para você e para o seu projeto. Dê exemplos concretos do que você espera e do que você não quer.
Ser excessivo ou irrelevante:
Um briefing deve ser conciso e relevante, sem incluir informações desnecessárias ou repetitivas. Evite fazer um briefing muito longo ou com dados que não têm relação com o objetivo da ação. Foque no que é essencial e no que agrega valor ao projeto.
Ser inconsistente ou contraditório:
Um briefing deve ser coerente e alinhado com a estratégia e a identidade da marca. Evite mudar de ideia a todo momento ou apresentar informações que se contradizem. Isso pode gerar confusão e desconfiança nos profissionais que irão executar o projeto.
Ser inflexível ou impositivo:
Um briefing deve ser flexível e colaborativo, permitindo a troca de ideias e sugestões entre o cliente e os profissionais. Evite impor soluções prontas ou limitar a criatividade dos envolvidos. Lembre-se de que o briefing é um ponto de partida, não um fim em si mesmo.
Ser desatualizado ou incompleto:
Um briefing deve ser atualizado e completo, contendo todas as informações necessárias para o desenvolvimento do projeto. Evite enviar um briefing desatualizado ou incompleto, que pode gerar retrabalho ou atrasos. Mantenha uma comunicação constante com os profissionais e informe-os sobre qualquer alteração ou novidade.
Paciência é fundamental
Quem trabalha na área de comunicação precisa aprender a não ser estressado. Trabalhar com comunicação é uma atividade que exige muita paciência, tanto do profissional quanto do cliente. O designer gráfico, por exemplo, é responsável por criar a identidade visual de um projeto, seja ele um produto, um serviço, uma marca ou uma campanha.
Para fazer isso, ele precisa entender o objetivo, o conceito e o público do projeto, além de pesquisar referências, tendências e concorrentes. Ele também precisa ter domínio das ferramentas e técnicas de design, como softwares de edição de imagem, ilustração e diagramação.
Todo esse trabalho requer tempo, dedicação, criatividade e comprometimento. Mas nem sempre o designer tem a liberdade e a autonomia que gostaria para desenvolver seu trabalho. Muitas vezes, ele precisa lidar com prazos apertados, orçamentos limitados, alterações constantes e feedbacks nem sempre claros ou construtivos.
Por isso, é preciso ter paciência para trabalhar com designer gráfico, tanto para quem contrata quanto para quem oferece o serviço. A paciência é fundamental para estabelecer uma comunicação eficiente, uma relação de confiança e um resultado satisfatório.
Algumas dicas para ter mais paciência ao trabalhar com designer gráfico são:
- Definir bem o escopo do projeto, com os objetivos, as entregas, os prazos e os custos envolvidos.
- Alinhar as expectativas e os critérios de avaliação do trabalho, evitando surpresas ou frustrações.
- Respeitar o processo criativo do designer gráfico, dando espaço para ele explorar diferentes possibilidades e soluções.
- Dar feedbacks claros, objetivos e fundamentados, apontando os pontos positivos e negativos do trabalho e sugerindo melhorias.
- Evitar pedir alterações desnecessárias ou excessivas, que possam comprometer a qualidade ou a coerência do trabalho.
- Reconhecer e valorizar o trabalho do designer gráfico, elogiando seus acertos e incentivando seu crescimento profissional.
Trabalhar com designer gráfico pode ser uma experiência muito enriquecedora, tanto para quem contrata quanto para quem oferece o serviço. Com paciência, respeito e colaboração, é possível criar projetos incríveis que atendam às necessidades e aos desejos dos clientes e dos usuários.